Sofrida Senhora
Havia uma senhora sentada no banco da praça no centro de São Paulo, comendo cachos de uva como se ali fosse sua casa. Sentia um ar frio do tempo gelado.
Levantou-se e deu sinal para um ônibus, que ali passou, entrou e sem olhar para nada sentou no banco do ônibus vazio.
Uma senhora de pele clara, queixo caído, cabelos longos e grisalhos sentada num banco de um ônibus vazio numa noite escura e gelada e com um forte vento nas costas. Sem destino para chegar, aparentando não saber onde estava...
Lina levantou com o barulho do despertador, numa manhã quente o sol já batia na sua janela, abriu os olhos às sete horas já havia chegado a sua grande casa quente. Em seu quarto frio grande numa cama de casal dormia num sono profundo e flutuante, as horas e o sol já a chamava para o dia que mal começara.
Lina acordava todos os dias na mesma hora para limpar a casa, por que tinha mania de limpeza. Sonhava em ter um cachorro para lhe fazer companhia, já que a sua família, apesar de tudo, parecia tê-la esquecido, mas tinha muito nojo da sujeira que um cachorro faria...
TEXTO EM CONSTRUÇÃO
A minha idéia para essa história, ainda não sei exatamente, mas será mais ou menos assim:
Uma senhora já de meia idade, sofrera os males do tempo e da vida.
Seu marido já morrera e só lhe restaram fatos e lembranças vagas, seus filhos criaram novas famílias e não a visitavam mais, seus irmãos que ela praticamente ajudou a criá-los também já a esquecera.
Enfim sentia a idade pesada nas pernas e com um sentimento frio de abandono e solidão, se sentia só. Nada mais ela pensava, a não ser, preencher seu tempo com muita limpeza e lágrimas que não faziam barulho e refletiam a dor de uma vida sofrida.