era uma vez uma canção sem ritmo.
uma orquestra sem músicos,
uma paisagem bem descolorida,
um mendigo que queria ser rei.
também tinha eu,
que não queria ser nada,
e de vez,
acabei caindo na viela da vez!
hora miúda da vez
pois,
ela foi embora com outro
desdém,
eu fiquei sem vez,
amém ! belo padecimento !
agora, sem vez,
meditando ou correndo,
pergunto:
por que tem tanta
gente
querendo por amor morrer !
e outros por excesso dele !
uma orquestra sem músicos,
uma paisagem bem descolorida,
um mendigo que queria ser rei.
também tinha eu,
que não queria ser nada,
e de vez,
acabei caindo na viela da vez!
hora miúda da vez
pois,
ela foi embora com outro
desdém,
eu fiquei sem vez,
amém ! belo padecimento !
agora, sem vez,
meditando ou correndo,
pergunto:
por que tem tanta
gente
querendo por amor morrer !
e outros por excesso dele !