Finde, ano!

Penso.

Lamentando pelo ano que passou cheio de atos falhos e problemas mal resolvidos, percebo-me refletindo, indagando, ressentindo.

Fazer novas promessas que não se cumprirão e planos que não serão colocados em prática.

Paro.

Talvez o melhor seja seguir sem planejamentos. Quem sabe no próximo findar do ciclo de 365 (às vezes menos ou mais) dias, sinta menos confusão, emoção, solidão.

Reflito.

Cobranças! Ah! as cobranças... vindas de todos os lados, mas vejam que engraçado, não as tolero, porém, sou quem mais as faço.

Continuo.

É inevitável o novo ano e os velhos costumes,. Pronto e ansioso para o próximo, despedindo-me do anterior, sem esperar que este acabe, acreditando que tudo será diferente.

E eu sendo o mesmo.

Então, os desejos de sempre seguem: continuar, amar e sonhar.

Como é bom o autoengano.