Escura
Aparte- se de mim
Os beijos que dei ñ mais darei
As palavras ditas e ouvidas serão esquecidas
Amargo é o gosto de minha saliva
Aspera se tornou a pele de maça
Minha voz é rouca e cansada
As lamentaçoes cairam em ouvidos surdos
As noites ainda escuras me enxergam perfeitamente
Meus labios mordidos por meus caninos vingam-se de mim
O sol que brilha lá fora é impedido de me visitar
As ruinas daquela casa acolheram meu corpo
E a poesia mizeravel que não deixa de brotar
Não deixa de nascer
Ressuscita nos dias proibidos
Suga-me os demonios e fartos se vão