MISSÃO
Em dívida com a irredutível responsabilidade de nos conduzirmos dentro dos princípios da lei natural, cuja observação reside no fato de que as pessoas julgam a Deus através de nós e por tudo que fazemos e vivemos, devemos nos conduzir com propriedade consciente em nossa atribuição de criatura humana.
O corpo de Cristo agora é o nosso corpo, nossas mãos com as quais ele abençoa o mundo, e nossos pés com os quais ele se move para fazer o bem são Dele. Através de nossos olhos ele olha com compaixão para o mundo, pois Ele já não tem corporeidade na terra, senão a nossa.
“Seja perfeito, como o seu Pai celestial é perfeito”, disse Jesus (Mateus 5:48), “Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai...”, nos advertindo para imitar a Deus, não para nos tornarmos iguais! Esse contexto significa que Ele nos ama, mesmo que o ignoremos ou desamemos, pois “Ele faz nascer o seu sol sobre os maus e os bons, e a sua chuva cair sobre os honestos e desonestos” (5:44-45).
Portanto, onde estamos Deus está, e onde Deus está nós estamos. No Evangelho de João (15.4), diz Jesus: “... permanece em mim como eu permaneço em você” (15.4). Referindo-se ao Espírito Santo, “Você o conhece, porque ele habita em você” (14:17). Isso representa que, Deus está mais perto de nós do que estamos de nós mesmos.
Somos seres humildes e simples diante da grandeza de nosso Criador, infinito e todo-poderoso. Nenhum de nós deseja arcar com essa inimaginável responsabilidade, porque é impossível entender isso, pois transcende a nossa compreensão. Entretanto, agindo assim permitimos o nascimento de Deus na alma, que só Ele pode fazer.
Deus não precisa de nossa garantia, e não procuremos alcançá-lo além de nós mesmos, porque criaria um distanciamento entre nós e Ele, pois, Ele vem até nós através de Emanuel, Seu Filho.