GENUINIDADE
O conhecimento profundamente errado, imediato e intuitivo de nós mesmos está distante da pertinência da noção do que e quem realmente somos.
O menor fragmento de verdade é superior a todas as noções existentes. É preciso sabedoria e consistência presente para desaninhar ou mesmo deslocar o ego de nós, e nos trazer de volta à realidade, onde vive nosso eu verdadeiro - nossa verdadeira natureza.
No Livro lemos sobre o "reino dos céus", que representa "a presença de Deus". Na humilde e inferioridade de nosso ser é onde Deus mora e pode fazer sua obra em nós, tão profundamente enraizados que somos Nele. Em nosso ínfimo entendimento de Deus, não podemos conceber isso, sem alcançar a compreensão de nossa alma.
Desejamos descobrir e saber o mistério. Todavia, nossa predisposição para apreciar sonhos e fantasias de grandeza, não nos deixa enxergar que o tesouro está sob nossos pés, mais próximo de nós do que estamos de nós mesmos, pois esquecemos de extrair o significado das palavras de Jesus. Em Lucas 17:33, diz: “Quem tenta manter a sua vida a perderá; e quem perder a sua vida, a guardará ”. Isto significa que há uma duplicidade em nós que deve morrer, para que vivamos.
Em busca de nos apresentarmos aos olhos dos outros como superiores é difícil perceber que não há lidimidade na identidade superficial do ego pela qual vivemos. Pois, somos algo muito maior do que nos contentamos.
À proporção que suprimimos a volição de nos representar numa versão editada, uma compreensão mais profunda começa a surgir para nós em direção a realização do conhecimento do nosso verdadeiro eu, sem esconder ou fingir nada, firmes na verdade, longe do brilho de algum tipo de auto ilusão, afirmando nossa verdadeira identidade e natureza, enquanto reconhecemos as personalidades falsas das quais queremos nos livrar.