EXPERIÊNCIA SUBJETIVA
Entre vinte e seis séculos de esclarecimento científico e a tão ambicionada cultura de uma unidade secular de corpo e sentimento é natural buscamos expressar nossas emoções, história e cultura através de valores percebíveis e notáveis tentando harmonizar e convergir elementos distintos e exponenciais entre o individual e o coletivo num acaso complexo e recôndito em que podemos tentar nos elevar ao máximo de nossa capacidade.
Como um objeto central do pensamento e a nossa posição num universo sem mente, uma característica central da consciência é sua unidade com uma estrutura cerebral com habilidade de compreender e ver a diferença de semelhança entre elementos distintos em complexidade e superficialidade, buscando entender como este mundo existe para nós.
Nossa consciência não significa apenas o correlato verbal de sua representação no sistema nervoso humano, pois, nossos cérebros evoluíram antes da existência da linguagem.
Todos os tipos de processos químicos, metabólicos e reprodutivos presentes na existência no recanto ambiental e seletivo do qual o organismo participa na vida, não revelam onde está a vida, se não contemplarmos nosso envolvimento com o mundo e como somos no mundo.
Como um ser vivo encarnado e conectado a um ambiente em exercício mútuo com o mundo, não somos nosso cérebro, e nossa consciência não opera somente dentro de nós, como se o universo e o nosso corpo fossem somente uma origem de impacto causal sobre o que ocorre dentro de nós.