Chuva de indagações
Faria sentido privar-me de todo bem só porque tenho essa tendência a exagerar na dose e transformá-lo em mal? Devo aprender aos tropeços ou parar enquanto é tempo, antes de morrer tentando e nem chegar ao final?
Se eu tivesse certeza de que daria errado, ainda assim deveria seguir adiante e, então, poder dizer que aprendi algo ao longo do caminho? Nos invernos da vida, existe mesmo diferença entre ser só e ser sozinho?
Se não me arrependo de nada, significa que tomei sempre as melhores decisões, ou eu deveria fazer de meus erros eternos grilhões?
E se eu mudasse o passado, consertasse tudo, e descobrisse que não sobra nada do que conheço agora? E se eu morresse cedo, seria uma vida menos completa do que se eu virar senhora?
As perguntas levam à loucura ou à sabedoria? Se você tivesse as respostas, será que me diria?