Logo que a poesia desperta 
Tem necessidade de falar
É como uma pilha que insiste em funcionar o radio
Já com sua carga finda

A poesia diz dela palavras duras
 E me escravisa a falar do meu pranto
Como uma alma vagando em situação de abandono
Como uma mulher despida na rua sem direção

Usando uma linguagem clara
Com linhas embaraçosas aos olhos
Toma forma de tudo invisível aos olhos


Sedenta busca seus leitores 
Que muitas vezes passam despercebidos
Como um mulher na beira mar
Com uma roupa estravagante
Que poderia chamar atenção
Mas como ela muitas se vestem iguais


A poesia tem contexto e um corpo
A poesia tem cor 
Personalidade
Diálogo

 
Esmeralda V
Enviado por Esmeralda V em 04/09/2020
Reeditado em 04/09/2020
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