Desculpas.
Sentia que estava sempre me desculpando pelo simples fato de ser eu mesma. Ali, no outro lado da cidade ficava ruminando enquanto outra parte da minha mente se questionava o que diabos dessa vez eu teria feito de errado — sem querer. E era esse talvez o meu maior problema: Eu errava com a minha maldita ânsia de sempre querer acertar. Mas quem poderia me culpar ? Eu era refém do meu próprio eu. Ali naquele instante estava sofrendo minhas próprias punições. Ninguém melhor do que eu pra me punir pelos meus próprios erros.