Que horas chegamos ao fim?
Existem espaços de tempo que não acontece nada, a última semana de julho iniciou ontem e estou me sentindo como se estivesse vivido séculos em apenas dias, um estranho habita em mim e eu não consigo esclarecer nem se quer o motivo de estar usando esta camisa preta, as minha energias foram guardadas em alguma caixa por ai e estar navegando nessas aguas que chamo de 2020 até que se encontre o caminho de volta, eu pratico o VAC, vivendo através do caos. Se as rosas não possuíssem espinhos, deixariam ela lá no jardim, se a cobra não tivesse veneno, não seria atrativo, se a Billie Eilish não expressasse os seus demônios em suas canções, ela seria mesmo um fenômeno? Cada volta dada desse planeta parece que demanda dor é como se a felicidade fosse parcial, sofremos ao nascer não seria diferente ao longo dessa vida. Queria poder ser eterna como canções que fizeram para Bethânia, mas a verdade é que nada é tão atrativo como a morte, passamos muitos tempo tentando entendê-la e buscando uma justificativa para aquele ato, e quando nos cansamos da busca de resposta, nos apegamos aquilo que com certeza adiantaria o nosso fim, e ai fechamos os olhos, dormimos, sonhamos, temos pesadelos, incógnitas e sensações o que não significa que seja o termino, são apenas variantes de um individuo jovem demais, para desistir.