Preconceitos e Julgamentos

Olho para mim e tento me ver como os outros me veem

Tento imaginar e até entender o porquê dessas atitudes

Julgam-me pela minha aparência física, pela cor de minha pele;

Pela roupa que eu uso, pelo meu jeito de andar, pela forma como eu falo,

Por minha convicção política, por minha religião, pela minha profissão, pelo time que torço,

Pelas amizades que tenho, pelo veículo que possuo ou por não possuir.

Julgam-me principalmente pela minha origem.

Julgam aparências sem ao menos conhecer a quem julgam.

É o pré-conceito, o falso direito de simplesmente julgar sem imaginar que também podem ser julgados.

Discriminam por entenderem que sou diferente e não o contrário.

Não é por não ser igual que eu sou diferente.

Eu apenas não sou como os outros querem que eu seja ou como é o padrão deles.

Eu, você e todos temos o direito ao livre arbítrio, mas não o direito de julgar e discriminar.

Temos o direito de não aceitarmos ou não concordarmos, de termos raiva, mas não o direito da crueldade.

Como seria se todos ou tudo fossem exatamente iguais?

A natureza de único exemplar?

É nas diferenças subjetivas que convive o justo e o legítimo.

Nos julgamentos arbitrários que penso em uma questão:

Como seria para mim se eu apenas fosse incolor?

R J Galeni
Enviado por R J Galeni em 08/07/2020
Reeditado em 16/02/2024
Código do texto: T6999795
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