Deus Criou o Mal e o Mal Destruiu a Fé
«Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.» — Isaías 45:7
Se existe um Deus criador do Universo, então ele é malevolente, ou incompetente porque neste mundo não faltam razões para lamentar imperfeições sociais e naturais (ou genéticas). O Paradoxo de Epicuro deveria ter sido a derradeira martelada no prego do caixão de Deus, mas a humanidade não pode ser convencida pela lógica onde opera a narrativa da irracionalidade ou "fé" daqueles que foram doutrinados pela religião desde o berço.
O filosófico Problema do Mal oblitera a crença no Criador com os atributos de onibenevolência, onisciência e onipotência. A lição de Epicuro é que um Deus benevolente não pode ter criado um mundo com racismo, xenofobia, pobreza, pestilências e todas as máculas morais, injustiças e sofrimentos de toda sorte que os seres sencientes podem ser acometidos. A réplica do livre-arbítrio para o Problema do Mal é uma ofensa ao intelecto, pois que livre-arbítrio tem um bebê que nasceu com microencefalia, autismo e outras doenças genéticas hereditárias?