P O D R I D Ã O

A lua clareou aquele local lúgubre, dava nojo a uma viv'alma ali estar, vomitaria até as tripas.

Cruzes caídas, terra remexida, ratos e baratas em circulação permanente nessa noite fria. E nas noites quentes também se prestavam a isso.

Ossos aqui e acolá, um mal cheiro terrível, como poderia isso estar acontecendo? Vultos apenas ali se movimentavam.

Silêncio total em plena podridão nesse lugar ermo.

Quem se arriscaria a tal proeza de ali pelo menos passar? Imagine só um local fétido assim!

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 12/06/2020
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