Ideal
Um grito que a alma abafa
sem ter para onde correr
sem ter a quem pedir ajuda
sem ter onde se esconder
A espera de piores dias para o coração magoado
A alma ferida e o peito ofegante
Angustia,medo e dor!
Sozinha e com a pupila dilatada
com sementes secando ao sol
o invisível é o que resta
visivelmente com passos lentos
chega o cansaço das horas
chega o clamor dos dias
É chegada a hora de partir depois de tantas despedidas
Sempre voltando
sempre doando
sempre perdoando
sempre apelando
sempre se matando
Não mais posso manter vivo o que já morreu,