Em Tempos de Confinamento XXIV - Qual Nosso Lugar?

Em algum momento emerge a compreensão que não se tem mais o antigo cotidiano banal.

Faltam, por exemplo, os antigos prestadores de serviços que faziam confortável a vivência diária. Quem fazia a comida, eventualmente não mais se faz presente. O lavar da roupa agora é contigo mesmo. Varres a casa para não pisares na sujeira.

Há os que olhem a situação como uma fase passageira, aguardando a solução científica para a retorno ao velho conhecido modo de viver, onde já se sabe bem como campear.

Há os que enxerguem a transformação, a propedêutica de um movimento introdutório para um outro sistema, uma outra ordenação de elementos e princípios relacionados e conjugados entre si, a um outro corpo explicativo da realidade.

Há os que pensam não se enganar naquilo que julgam saber com absoluta perfeição e há os que se questionam: o que somos? Qual o nosso verdadeiro lugar nessa grande cadeia do ser?

Cada um faz o melhor que pode, não é assim?

E isso é tudo.

Graco Jakal
Enviado por Graco Jakal em 26/04/2020
Reeditado em 07/05/2020
Código do texto: T6929620
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