A GENTE NUNCA SABE O QUE SENTI, NEM O QUE QUER

A gente nunca sabe o que sente, nem o que quer.

E isso é tão estranho, pois tudo que era pra ser simples se torna tão irreal, é esses tipos de contos tão sem nexos que nem sabemos por onde começar a contar.

A gente sente o peso do mundo quando olhamos para a cruz que vamos ou já estamos carregando, a gente nem sabe mesmo o que quer.

A gente finge que vive ate o dia de morrer, e espera a hora da morte pra se arrepender.

Acaso meus devaneios soam semelhantes aos seus pensamentos, quantas vezes queria fazer aquilo que tanto gostava ou pelo menos quis tentar e não fez o menor esforço para realizar tal sonho.

E esse peso do mundo que queremos carregar, que queremos levar para que outros aplausos maiores sejam para nós em quanto a quem de direito merece esse nem é reconhecido, pois se quer, abrigo conquistou para morar.

São tantos julgamentos, questionamentos, que a gente só queria um único momento, aquele de parar o corpo e a alma, se acalmar e respirar.

A gente só queria viver, poder estar em qual quer lugar do mundo, que o mesmo sorriso largo lá estaria.

Mas mesma nessa gangorra que se chama vida, a gente nunca sabe o que sentir, nem o que quer, quem dirá a onde quer chegar, pois se o futuro é incerto, que ele seja incerto em qual quer outro lugar, principalmente se for no quintal da minha casa.

SirSan
Enviado por SirSan em 13/04/2020
Código do texto: T6916003
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.