A GENTE NUNCA SABE O QUE SENTI, NEM O QUE QUER
A gente nunca sabe o que sente, nem o que quer.
E isso é tão estranho, pois tudo que era pra ser simples se torna tão irreal, é esses tipos de contos tão sem nexos que nem sabemos por onde começar a contar.
A gente sente o peso do mundo quando olhamos para a cruz que vamos ou já estamos carregando, a gente nem sabe mesmo o que quer.
A gente finge que vive ate o dia de morrer, e espera a hora da morte pra se arrepender.
Acaso meus devaneios soam semelhantes aos seus pensamentos, quantas vezes queria fazer aquilo que tanto gostava ou pelo menos quis tentar e não fez o menor esforço para realizar tal sonho.
E esse peso do mundo que queremos carregar, que queremos levar para que outros aplausos maiores sejam para nós em quanto a quem de direito merece esse nem é reconhecido, pois se quer, abrigo conquistou para morar.
São tantos julgamentos, questionamentos, que a gente só queria um único momento, aquele de parar o corpo e a alma, se acalmar e respirar.
A gente só queria viver, poder estar em qual quer lugar do mundo, que o mesmo sorriso largo lá estaria.
Mas mesma nessa gangorra que se chama vida, a gente nunca sabe o que sentir, nem o que quer, quem dirá a onde quer chegar, pois se o futuro é incerto, que ele seja incerto em qual quer outro lugar, principalmente se for no quintal da minha casa.