Cinco de abril
Tu pode ate olhar e ver o mais belo na tua frente e, com isso, se lembrar das coisas belas que viveu.
Tu pode rir e olhar nos fundo daqueles olhos e ver a ingenuidade de quem não sabe o que se passa na tua cabeça.
E tu pode se sentir uma pessoa caótica pela quantidade de pensamentos diferentes do habitual que assolam a tua cabeça e determinam as tuas ações.
...Até mesmo os teus desejos.
Tu para, pensa e grita.
Tu grita, pensa e para.
E no final a única razão para isso tudo (talvez), seja a conclusão de que esses pensamentos sejam normais em um determinado momento da vida de alguém.
Talvez a questão de esses pensamentos não serem habituais e julgá-los normais seja uma opção mais aceitável e, naturalmente, (ou não) comum, já que para tudo tem-se uma primeira vez.