Os anti-Bolsonaro trucidados pela dissonância cognitiva
Os anti-bolsnaristas criaram do Jair Bolsonaro uma imagem: a de ele ser racista, preconceituoso, burro, ignorante, idiota, enfim, um tipo asqueroso, repulsivo; e para conservá-la têm de rejeitar o que a realidade lhes mostra: um Jair Bolsonaro que não corresponde à imagem que dele eles têm. E a dissonância entre tais elementos (a imagem que têm do Jair Bolsonaro e o que a realidade lhes mostra) causa-lhes profundo desconforto psicológico, para cuja eliminação, numa postura hostil à realidade, dão ouvidos, exclusivamente, às informações que lhes reforçam a idéia falsa acerca dele, reduzindo, assim, acreditam, a dissonância, e, automaticamente, o desconforto psicológico que tanto os atormenta. E quanto mais rejeitam a realidade, que lhes exibem um Jair Bolsonaro distinto daquele que em imaginação conceberam, para a satisfação do ego, mergulham mais profundamente num mar de ilusões, de fantasias, de fingimento, pois sabem que o que estão a pensar acerca dele nenhuma correspondência tem com a realidade. No desejo de reduzir, ou eliminar, o desconforto psicológico que resulta da dissonância entre a crença, de cuja fragilidade têm ciência, e a realidade, que insiste em se lhes revelar, acabam por infligir desconforto psicológico ainda maior, pois estão fingindo acreditar em mentiras as quais a realidade já lhes descortinou. E não é por outra razão que os anti-bolsonaristas revelam-se intransigentes, vitimistas, hipersensíveis a qualquer menção favorável ao Jair Bolsonaro.