Grito de socorro
A vida acesa numa escuridão profunda, construção sedentária no leito da escravidão sem época, soletrar o aval da dor num corpo ferrado pela ilusão do futuro desgovernado pelas leis sem lei, ideais fragmentados pela corrupção aguada e molestada pelo dinheiro do submundo político.
A situação formada, ou melhor, transtornada condicionando-nos a mendigar direitos adquiridos por lei, mas os risos cínicos do momento, é que antes falei que não tínhamos leis... um erro de equívoco, um pensamento cansado e cultivado a não acreditar na democracia.
Pagamos para estudar, ser atendido no hospital, ter segurança e ainda quando cometemos um ato de imprudência no trânsito pagamos propinas para maus funcionários que regem o setor. Esse é fato real que desnorteia o direcionamento do que é certo ou errado, pois a sociedade denuncia o que está no rosto dos magistrados.
Ainda tem o tal dinheiro que transforma os produtos quase em pedaços de ouro através dos impostos: materiais alimentícios, vestes e etc. para onde vão esses impostos? Ta difícil saber, só sei que no meu bolso anda longe ter pedaços dos serviços que deveriam ser de qualidade e “gratuitos”, pelos valores que se acumulam a cada ano as contas publicas.
É, gente, quanto tempo mais irá suportar tamanho assalto a mão desarmada... Opa! Quem disse que é desarmada? A arma que esses malfeitores usam é a fome, elegem-se através das propinas cedidas em troca dos votos, uma verdadeira troca por comida e bugigangas, uma potente estratégia ilegal para elegê-los novamente.