Rapinantes

Um dia esta terra será limpa

Pelo astro rei será devorada.

Os pobres e os poderosos

Terão destinos iguais.

Nos poderes da República ecoam

Os vícios e risos dos Rapinantes,

ABUTRES e HIENAS aboletadas no poder

Indiferentes as lacerações impijidas

E expostas ao gigante adormecido e acovardado.

No banquete dos ABUTRES

Não tem sobras nem migalhas.

E o riso de escárnio das HIENAS

suplantam os lamentos das presas.

Os reisinhos e seus comparsas,

As HIENAS disfarçadas, TOGADAS

E de colarinho a branco

Serão por fim extirpadas, expostas

E espalhadas aos quatro ventos.

A virtude e a descencia estupradas

Por LADRÕES, e diversos tipos

De CRIMINOSOS, sem escrúpulos

Que grassam nos TRÊS PODERES

Serão enfim banidos da história.

E cairão no esquecimento,

E se algum dia forem lembrados,

Será pelo que sempre foram.

PROSTITUTAS, LADRÕES, e CRIMINOSOS,

RAPINANTES a serviço do mal da nação.

Fernando Alencar

28 /11/2019 * 23:50

Fernando Alencar
Enviado por Fernando Alencar em 06/12/2019
Reeditado em 08/12/2019
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