Rapinantes
Um dia esta terra será limpa
Pelo astro rei será devorada.
Os pobres e os poderosos
Terão destinos iguais.
Nos poderes da República ecoam
Os vícios e risos dos Rapinantes,
ABUTRES e HIENAS aboletadas no poder
Indiferentes as lacerações impijidas
E expostas ao gigante adormecido e acovardado.
No banquete dos ABUTRES
Não tem sobras nem migalhas.
E o riso de escárnio das HIENAS
suplantam os lamentos das presas.
Os reisinhos e seus comparsas,
As HIENAS disfarçadas, TOGADAS
E de colarinho a branco
Serão por fim extirpadas, expostas
E espalhadas aos quatro ventos.
A virtude e a descencia estupradas
Por LADRÕES, e diversos tipos
De CRIMINOSOS, sem escrúpulos
Que grassam nos TRÊS PODERES
Serão enfim banidos da história.
E cairão no esquecimento,
E se algum dia forem lembrados,
Será pelo que sempre foram.
PROSTITUTAS, LADRÕES, e CRIMINOSOS,
RAPINANTES a serviço do mal da nação.
Fernando Alencar
28 /11/2019 * 23:50