Esquerdistas: legítimos representantes do povo
Os esquerdistas, conquanto se apresentem como lídimos representantes do povo, o desprezam. Dou, aqui, alguns exemplos do antagonismo entre o povo e os esquerdistas: o povo não quer a liberação das drogas; apóia os policiais (e quer policiais mais bem armados e preparados; e, havendo confronto entre policiais e bandidos, entende que, dependendo das circunstâncias, aqueles têm de matar estes); é favorável ao encarceramento dos bandidos; quer penas mais rigorosas aos criminosos; ama a Igreja; respeita as religiões. E os esquerdistas querem a liberação das drogas; têm nos policiais seres truculentos a serviço de uma elite fascista, e os desprezam; querem desencarcerar os bandidos; querem penas mais leves aos criminosos, seres, segundo eles, amáveis e dôceis; odeiam a Igreja; e desrespeitam as religiões, que, para eles, são apenas o ópio do povo.
Como se vê, nenhum ponto de contato há entre o povo e os esquerdistas. Os valores daquele e os deste são divergentes, e não convergentes. São povo e esquerdistas água e óleo. Não se misturam. O amor dos esquerdistas pelo povo vale só da boca para fora; é só a substância de oratória demagógica.