Depressão
Resolvi publicar esse depoimento em agradecimento à vida!
De repente um dia você acorda e não sente a menor vontade de levantar da cama. Passa o dia inteiro entre dormir e acordar. Não sente fome, não sente dor, não sente mais sono, não sente nada... apenas um imenso desânimo, uma tristeza tão profunda que te faz pensar que não existe mais nada além do espaço do seu quarto. Então, você começa a chorar e não entende o que está acontecendo. Mas como leu todas as notícias recentes, imagina o que pode ser. Decide sair do quarto, tomar banho e procurar algo para comer, porque sabe que é necessário. Repara que silenciou o celular e as mensagens não lidas são muitas. Você não sente vontade de ler, porque isso implicaria em conversar e você só quer ficar só. Nada do que antes te divertia parece convidativo. Sair de casa, nem pensar. E o desânimo continua, a tristeza só aumenta, a falta de apetite também, e a solidão é a única companhia desejada. E assim, dia após dia, a rotina se repete e o vazio se agiganta. Aí chega o medo do que os seus pensamentos lhe oferecem e você tem certeza de que precisa de ajuda. E você desabafa com queridos próximos, que tentam te levantar. Mas o vazio é mais forte que você e a escuridão continua crescendo no seu interior. É quando você, consciente do problema, busca o médico. E ele te diagnostica com “estresse profundo”, te receita um ansiolítico e aumenta a dosagem do seu remédio para dormir. Você tenta, mas sabe que isso não basta. É preciso tratar “a alma”, não o corpo. E entra em cena a terapia, a medicação homeopática e sua luta por vencer o que você não entende como te alcançou. Como assim isso aconteceu comigo? Mas acontece. Com qualquer um, eu aprendi. Ninguém está imune a sofrer de depressão, e isso é sério, muito sério. Nas últimas 3 semanas vivi momentos de extremo pavor com os terríveis pensamentos que passaram pela minha cabeça querendo me livrar da tristeza infinita, do sofrimento inexplicável.
Agora, como um A.A., vivo um dia de cada vez, em tratamento. E eu sei que sairei dessa.
De repente um dia você acorda e não sente a menor vontade de levantar da cama. Passa o dia inteiro entre dormir e acordar. Não sente fome, não sente dor, não sente mais sono, não sente nada... apenas um imenso desânimo, uma tristeza tão profunda que te faz pensar que não existe mais nada além do espaço do seu quarto. Então, você começa a chorar e não entende o que está acontecendo. Mas como leu todas as notícias recentes, imagina o que pode ser. Decide sair do quarto, tomar banho e procurar algo para comer, porque sabe que é necessário. Repara que silenciou o celular e as mensagens não lidas são muitas. Você não sente vontade de ler, porque isso implicaria em conversar e você só quer ficar só. Nada do que antes te divertia parece convidativo. Sair de casa, nem pensar. E o desânimo continua, a tristeza só aumenta, a falta de apetite também, e a solidão é a única companhia desejada. E assim, dia após dia, a rotina se repete e o vazio se agiganta. Aí chega o medo do que os seus pensamentos lhe oferecem e você tem certeza de que precisa de ajuda. E você desabafa com queridos próximos, que tentam te levantar. Mas o vazio é mais forte que você e a escuridão continua crescendo no seu interior. É quando você, consciente do problema, busca o médico. E ele te diagnostica com “estresse profundo”, te receita um ansiolítico e aumenta a dosagem do seu remédio para dormir. Você tenta, mas sabe que isso não basta. É preciso tratar “a alma”, não o corpo. E entra em cena a terapia, a medicação homeopática e sua luta por vencer o que você não entende como te alcançou. Como assim isso aconteceu comigo? Mas acontece. Com qualquer um, eu aprendi. Ninguém está imune a sofrer de depressão, e isso é sério, muito sério. Nas últimas 3 semanas vivi momentos de extremo pavor com os terríveis pensamentos que passaram pela minha cabeça querendo me livrar da tristeza infinita, do sofrimento inexplicável.
Agora, como um A.A., vivo um dia de cada vez, em tratamento. E eu sei que sairei dessa.