Há vida fora...
Na morte
percebemos a transitoriedade
da vida.
A vida pressupõe... a inexorabilidade
da morte.
Somos passageiros
de um
corpo passageiro.
Uma dia resta o ponto final
da jornada que permite aqui
viver.
Rompem-se os laços e o que chamamos alma,
energia ou seja lá o que for,
liberta-se do corpo tomado emprestado.
Abrimos a porta para outro plano de existência e seguimos
em frente; há muito o que viver fora do corpo que nos acolhe.
Há vida fora...
desejando voar.
Aquele que vi preso à cama...