O devir.

Nunca tive fome de poesia, tive fome de amor!

Devoradores dos sentidos

Das ilusões

Dos sonhos

Nos escritos,

A poesia ludibriava-me

Quanto mais escrevia

Fome e sede sentia,

Só não sabia

Que tudo passava

Feito alquimia!

Hoje vivo o devir de mim

Sem nada sentir!

Num parar

Parir,

Deste nada!

Enfim.

De mim.

Gitita
Enviado por Gitita em 17/10/2019
Reeditado em 17/10/2019
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