O devir.
Nunca tive fome de poesia, tive fome de amor!
Devoradores dos sentidos
Das ilusões
Dos sonhos
Nos escritos,
A poesia ludibriava-me
Quanto mais escrevia
Fome e sede sentia,
Só não sabia
Que tudo passava
Feito alquimia!
Hoje vivo o devir de mim
Sem nada sentir!
Num parar
Parir,
Deste nada!
Enfim.
De mim.