volta primavera
@e " teu corpo de lua tremi na espera
E quando enfim voltar a primavera,
Nos dias ensolarada da manhã em que este amor se revestiu de lenda,
Quando suas mãos que um dia profanaram rosas com a boca pecadora diz o seu nome,
Como com quem reza um culto no silêncio.
E os olhos se debruça no retrato
Na ânsia de aprisionar a tua imagem no Altar.
Ouvir a tua voz e teus chamamento
é como praia deserta Milagre Certo nunca foi com seu alento
Penetras em meu mundo e nele plantas o amor, algumas vezes atrevidos.
E doido e Navegante como simples pássaro em quieto vou Largo sem volta.
Não gosta de se perder entre os céus ou a razão deste mal pressentimento
E o riso Claro comum são de flauta não conduziu estas paragens o azul do coração de uma poeta viajou de alma Errante
Imigrando mesmo dispersa em ti no teu amor, derradeiro
Deixar que eu cante como nunca, em honra da qual eu chamo primavera dos meus dias.
Com as nuances trago em mim.
15/10 14:05 Ester Moraes conteúdo Seguro Recanto das Letras