Tudo o que sou/tenho.
Eu não sou nada...
Existe uma única coisa que eu posso ser,
Que é ser coisa nenhuma;
Ou então eu posso ir alem
E ser absolutamente nada
O que é praticamente o mesmo.
Sempre sendo o de sempre
O mesmo de sempre todos os dias...
O nada que me habita
Não irá saudar o teu
Por que meu nada não é nada
Teu nada talvez nade
Mas o meu
Nada.
Nadinha.
Se quer chego a ser nada
Ser nada implica ser algo
Se me perguntas o que sou
Eu digo: não sou
Alias, não ser é refente a algo que existe
Logo: não, não.
Não há um nada mais intenso que o meu
Se houver, também não significa nada.
Continuo sem nada.
Continuo não sendo.