DOMÍNIO

Além do interesse utilitário, a curiosidade, praticidade e o tempo, apenas a tolerância acrescenta à vontade de aprender a aprender sobre nós e as coisas que, diretamente ou paralelamente afetam o nosso convívio na experiência.

Em tempos imemoriais surgiu o conceito de permuta de objetos baseados na demanda e na posse entre as pessoas dando sentido a ideia de vendedor com interesse de ganho, e um comprador, com uma finalidade simples e utilitária, onde a troca de algo com uso definido e estável por algo concreto, mas, que se consome após o uso dando origem ao item simbólico intermediário entre os objetos permutados, o dinheiro, deu início ao sistema econômico, pois, sem dinheiro não há consumidor.

Daí surgiu a necessidade de reciprocar o equilíbrio entre as permutas das coisas materiais pelo valor intangível que podia ser convertido a qualquer preço, em qualquer coisa realizável, até mesmo, em expectativas não correspondidas ainda mais valiosas num comércio formado por esperanças e possibilidades.

Atualmente na economia mundial de comércio eletrônico, cada vez mais transacionado nessa base, e a desmonetização com transações de valor agregado com efeitos, às vezes, desastrosos, quando os dígitos binários estão substituindo grande parte do dinheiro de papel e da moeda metálica do mundo, as entidades financeiras principais, independentes ou vinculadas ao Estado, arriscadamente depositam suas reservas de ouro num mercado em colapso, apesar de o ouro está gradualmente sendo secundarizado e o dinheiro paulatinamente se limita à representação de referências de informações, enquanto o cidadão desinformado e o setor financeiro limitado e comprimido continuam despercebidos que o dinheiro está acabando, evidenciado nas medidas dos investimentos de certos segmentos de especialistas, até mesmo de importantes avanços comerciais, serem expressas como unidades de dinheiro. Demais, alguns aspectos da criação de valor nas empresas, não poderiam ser contabilizados em teor monetário.

As negociações concretas acontecem quando um conteúdo virtual é gerado, avantajado, divulgado e fornecido promovendo a distinção simbólica dos rótulos barganhados em prol da economia que confunde a mente do homem comum sobre a propriedade entre o ganhador e o pagador, neutralizando o posicionamento do provedor e o consumidor, como se ocorresse uma colaboração participativa, na prática deceptiva, quase indicando uma equidade de custos, onde o próprio conceito de clientela principia a sua extinção.

Enquanto isso, nem os próprios ministérios governamentais que pressupõem as tabelas de custos ao consumidor, imaginam que seus silogismos são compartilhados em código-fonte sem lucro nas mesas dos executivos midiáticos da difusão de informação formadora de opiniões e criadora de “realidade”, capazes de alterar a conveniência da demanda e o estoque das comodidades em prol dos vários interesses industriais, comerciais e institucionais mercantis criando as novas bases transacionais da economia mundial.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 02/10/2019
Reeditado em 09/11/2023
Código do texto: T6759606
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