FRONTEIRAS
Em nosso propósito solitário de descoberta, às vezes questionamos o porquê das coisas que existem, ou, admitimos a possibilidade das inexistentes, o que não diminui a importância das perguntas, desde que a indagação seja devidamente formulada.
Todavia, nosso raciocínio não segue a coerência matemática, pois, o nosso cérebro dividido entre a intangibilidade e o posicionamento, não é fundamentalmente lógico.
Argumentavelmente, o despropósito do universo não substancia a importância devida aos conceitos sujeitos a tendências de pensamento e produto de seu tempo, apesar de as referências serem óbvias e os argumentos racionais, mesmo se a premissa for inegavelmente verdadeira, que geralmente não nos convencem ou contradizem a nossa certeza de possuirmos livre escolha e significar quais são as pressuposições do bom e do mau comportamento, da culpa, castigo, o mérito e a sensatez moral.
Dois conceitos dividem a humanidade, o primeiro, adepto da linguística e a contemplação, sem fé e confiança na ciência afirma a existência da consciência numa entidade sem um corpo físico. O segundo empírico e experimental, concebe a consciência como parte da estrutura material do corpo e questiona a capacidade de o cérebro entender o mundo externo, onde a literatura está ameaçada pela sedução da tecnologia de vídeo e áudio, remetendo as balizas da consciência à inovação da ciência.
A observação e o experimento nos fornecem a oportunidade de investigar, aprofundar e, com esforço e casualidade, aprender algumas respostas fazendo nosso pensamento seguir em direções que nunca imaginamos pressupondo inovações no conhecimento básico nas áreas que questionamos.
Entretanto, em meio a tantas questões, nem ao menos temos a noção da ação combinada de nossos micro-organismos em nossa perenidade e nas mudanças que nos humanizam.