No afinar das sete cordas dos sentidos, vida!
Não escrevo pelo que sinto, nem pelo que conheço, escrevo meu fim e recomeço. Anoiteço, amanheço, meu passo é sem marcas, deixo somente sombra do que se esperava, deixo somente o aroma do que conquistara, deixo traços, deixo partes, me deixo por inteira, ser incompleto, mas que sempre lutou, para que a razão desse sentido a tudo, vida!
Não falo de nostalgia, tudo é brilho, etapas mesmo até que sombrias, são riquezas guardadas, vividas, unicamente, sem volta, no acerto, no desacerto, no conserto, do concerto que toca os dias, no jeito com jeito ou sem jeito, nos sentidos de som escritos, letras que se vão num passado que o tempo deu e levou...
O que fica, não ficarei para saber, o que eu deixo, isso eu posso resolver, o eu que quero, tenho que correr para fazer acontecer, o que eu vejo é pouco, perto de tudo e do tanto que eu tento descrever, mas o melhor dos sentidos mesmo, é sentir o Viver!