Fim.
Fim da tarde de um domingo. Deitada no sofá da sala escura, vejo no espelho o reflexo de alguém que não conheço.
Ignoro.
O resto de luz que vai se findar logo é a única coisa que ilumina a casa, o medo começa a pairar mas o conforto do sofá não me deixa levantar.
Estou sozinha.
Estou sozinha, não só nessa sala e a única coisa que dança com minha alma é o reflexo no espelho.
A luz continuará apagada.
Prefiro não pensar.