A LUZ

O distanciamento drástico do lado espiritual da vida humana, sem consideração pelo efeito passado, atual e futuro ressalta uma fragilidade habitual nas pessoas na sua dilação em perceber o que ocorre primeiro e como termina depois.

É praticamente improvável igualar a inspiração da mente com a escuridão da alma alimentando a egomania que só traz miséria e atraso, por que é impossível substituir o eu pelo Espírito, apesar de admitirmos que os nossos pensamentos, planos e feitos não têm substância mais real em comparação ao canto sublime de um rouxinol.

Basicamente, todos especulam sobre a vida, um dogma ignorado pelos que não utilizam a verdade, e convivemos com muitos indivíduos desprovidos de uma fração de humildade, que insistem em tiranizar e controlar as pessoas, inclusive o valor da vida humana tentando transpor o significado de ser humano e mortal inventando uma realidade conveniente enquanto buscam o proveito material, ao mesmo tempo em que suprimem o pensamento para a natureza da realidade e previsivelmente regressam continuamente à repetição do passado.

Aproximando-se da costa adorável é possível distinguir a beleza distante da praia e o topo das árvores. Um pouco mais próximo, é audível o estalo do quebra-mar com uma visão melhor da faixa de areia da praia e a extensão da vegetação e árvores. À beira-mar, a proximidade das pessoas, o som de suas vozes e a poluição sonora que espalha. Às vezes, a primeira vista contradiz a realidade do oculto funcional do que está por trás, pois, não é possível entender a realidade sem discernir corretamente o que se olha em primeiro lugar!

A melhor escolha é o conhecimento da maravilha que nos enche de opções e nos preconiza a separar e experimentar o que funciona, também, o que é realmente melhor e mais gratificante para nossas vidas.

O aprendizado reunido em volta da verdade, importa mais do que o conceito da realidade, pois, o conteúdo é uma especulação que nos torna em autores mortais num mundo adaptável lidando com o bem e o mau, seguindo guiados por conceitos experimentados pelo tempo que excedem as gerações da história de indícios e provas de que não somos nossa própria providência para substituir o nosso Criador.

Diante da generosidade da Natureza e cientes de nossa ignorância, torna-se claro que a verdade é o fundamento do pensamento e ação, não um conjunto de dados, teorias, uma inclinação política, nem a realidade do sofrimento num mundo incerto, e o medo da morte.

No encanto e beleza do mundo, vivos em nosso sonho tecnológico, esta é uma reflexão para despertar os humildes diante do Eterno, e um alerta para os sábios e autossuficientes sem Deus, fonte de nosso ser, sobre o suicídio da alma.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 09/09/2019
Reeditado em 08/11/2023
Código do texto: T6741105
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