COMO A EXISTÊNCIA EXISTE?
Tudo ao nosso redor, inclusive nós mesmos, é composto por estruturas. Contudo, não temos a noção quantitativa exata para complexidade da desordem que cresce com o desleixo e o tempo. Muito menos sabemos se existe uma ordem natural que governa a complexidade do que ocorre com as estruturas, ou, se isso apenas acontece através de princípios de auto-organização agindo sobre as propriedades.
Se o conceito de universo representa tudo o que há, seria contraditório pensar que podem haver outros. Todavia, podemos entreter a ideia de que existem outras dimensões paralelas não governadas pelo tempo.
Sobre a origem de tudo no universo e as relações entre as coisas, inclusive o pensamento, a cognição, a acepção, o propósito na existência e como nos encaixamos nessa dinâmica estrutural como a consequência auxiliar acidental de um processo fundamental sem efeitos próprios no decorrer da formação das coisas e da vida, permanece uma profunda questão com uma resposta indefinida. E, se Deus criou tudo, quem criou Ele?
Um conceito antigo considera necessário tempo e espaço para algo existir absolutamente, enquanto outro pensamento se fundamenta somente como aspectos das relações entre as coisas. Contudo, a propriedade das coisas se estende a outros aspectos da natureza, além da descrição do espaço e do tempo.
Baseado no presente que pode ou não mudar, um século atrás e um século no futuro são os mesmos, e nenhuma evidência futura de agora, pode significar que nunca ocorreu. Demais, a natureza metodicamente remove os vestígios das estruturas, sistemas e culturas de todos os povos.
Contudo, a existência de uma realidade, pode não ser determinada como qualidades que se aplicam ao conteúdo de um universo, nos inspirando a responder a essas questões em forma de poesia e metáfora.