Resposta
Tudo o que eu faço não importa
Tudo o que eu penso
Tudo o que eu sinto
Se expressar não serve de nada
Pela janela vi o breu da noite
E o brilho amarelo que me acompanhava
Vi as lágrimas de anos refletirem o passado
O medo da dor desacompanhada
Naquela noite acontecia algo marcante
Era a última tentativa
A última tentativa de não fracassar
Nessa selvageria sem fim
Todas essas reflexões sem sentido
Sem nexo
Nada adianta
Desconcerto a alma num prelúdio
Com defesas inúmeras
E poder de autodestruição
Talvez a penumbra dos anseios traga a resposta para meu coração