Sede pois,
os ventos que sopram nos desertos,
como serás a brisa que roça o rosto
na serenidade da saudade.
Sede pois,
a suavidade do dispersar das chuvas
que acaricia e faz ternura
sem nada cobrar
e sentirás que o amor
é cúmplice da saudade
e a saudade
a luz da esperança
no final do seu próprio túnel
de querências.
(Sócrates di Lima)