GUIA
Particularmente, como um mecanismo de proposição, nossa inteligência simplifica e avalia as características e propriedades, separadamente, entre ideias, enquanto transitamos entre lugares, com o corpo agindo no espaço. Pois, os esquemas de estruturas criados pelas ações mentais nos guiam no mundo. Como base de nosso pensamento, nossa familiaridade com o que percebemos e o que criamos torna possível o entendimento e a apropriação das coisas.
Dessa forma, para o comportamento, o espaço gráfico se torna num mapa amoldado contendo as interações entre a área natural construída e o mundo pensado.
Mudando para um argumento abstrato e relativo à nossa assimilação mental, impensadamente, consideramos o estranho enigma da cultura, extensamente difundido, como algo que não corresponde a uma realidade sensível, apesar de, ocasionalmente, as realidades mais importantes se tornem difíceis de perceber.
Ao longo da história humana, a variedade cultural distribuída por duzentos países, quase sete mil idiomas e diversas religiões é notável. A própria percepção visual básica está sujeita a variações culturais.
Num mundo em constante evolução, a cultura é um sistema consequente onde muitos elementos diferentes interagem, estabelecendo um padrão de convívio e influenciando o comportamento dos indivíduos.
Contudo, priorizando a cultura emocional, não cultivamos devidamente o raciocínio cultural, tão necessário para entendermos outras pessoas, a nós mesmos e o quadro geral adequadamente.
A cultura nos impele e auxilia a entender e interagir efetivamente com o mundo social e físico, nos capacitando a crer e justificar algo como verdadeiro.
Demais, o raciocínio cultural afirma nossas observações combinando novas impressões com as nossas convicções anteriores, zelando pelas utilidades da inteligência participativa da imaginação e a efetividade lógica, criando e verificando soluções atualizando o conhecimento.