Do nada
Do nada
Vinha
Apenas vinha
Cantando pela estrada
Sem querer saber das paradas
Que obrigatórias que nada!
E cantava
Sob o sol escaldante
Sob a chuva
O dia e a noite
A lua cheia ou minguante
Foi quando surgiu a visão
Ela bem que tentou
Ataque fulminante
Bote certeiro
Ligeiro
Se a estrada
Pertencia à vida
Bem dava para dava para compartilhar. Ademais, não gostava
De embaraços deste naipe
De desídias.
Pois quem sabe a força que tem
Não a usa contra ninguém...
Dorothy Carvalho