Governo Bolsonaro e o ensino de Filosofia no Brasil - IV
O ministro da educação, Abraham Weintraub, disse que irá descentralizar os investimentos do Ministério da Educação, dando a entender que irá realocar recursos de algumas áreas para outras áreas. E tem um motivo para fazê-lo: o orçamento do ministério é, ao contrário do que muita gente pensa, limitado; têm, portanto, o ministro, de definir prioridades e eliminar os desperdicios. E nas faculdades de humanas há, e ninguém em sã consciência há de negar, desperdicios; e é inegável que são escassos os recursos aplicados em outras faculdades. E nem entrou o ministro em detalhes. Bastou isso, para os anti-Bolsonaros, histéricos, esgoelando-se, declararem, em alto e bom som, que o Bolsonaro vai acabar com as aulas de Filosofia e Sociologia, porque ele odeia os professores e quer oprimir o povo, e para tanto não quer que os brasileiros desenvolvam o pensamento critico, e coisa e tal. Além de não entenderem o que lêem, os mais fervorosos oponentes do Bolsonaro não entendem o que ouvem; e muitos, não se dando ao trabalho de ouvir o que dizem Bolsonaro e seus ministros, e tampouco o de ler o que eles publicam em redes sociais, repetem acriticamente todas as notícias que contra eles assacam os inimigos do governo, em nenhum momento revelando disposição para verificar se as informações nelas elencadas correspondem à realidade. Onde tais pessoas guardaram o senso crítico do qual se dizem dotadas e do qual tanto se orgulham?