A LÍNGUA DA MENTE
A forma mais elevada de oração está na visão interior da mãe natureza em nós, envolvendo, protegendo e celebrando o propósito do eu, nos mostrando que a nossa existência não é uma propriedade, mas, uma função de ordem superior buscando descobrir o cérebro e a cognição que desvalidam os preceitos conhecidos da educação que não realiza a sua função.
É passível de fracasso tentar descobrir quem somos e por que existimos. Todavia, podemos obter e aprimorar o nosso conhecimento criando bons hábitos e direcionando a nossa existência para uma conclusão aceitável.
Um desafio que todos enfrentamos é deixar transparecer a nossa incerteza, resultado da inexperiência teórica e prática ao comunicar o nosso trabalho em termos imprecisos, algo que não deve ser negligenciado, requerendo treinamento e aconselhamento.
Percebemos que, na arquitetura fundamental do mundo, há um propósito e significado para as coisas que acontecem de acordo com suas regras adicionadas às coisas que criamos, nos condicionando a dar sentido e a valorizar o que fazemos.
Evidentemente, a linguagem é crítica para denominar as coisas e falar sobre elas e, singularmente, a palavra é a força mais poderosa disponível para a humanidade, usada como encorajamento e a cura, ou, destrutivamente, levando ao desespero, ao sofrimento e a humilhação, pois, a vida e a morte estão no poder da língua, com a fluidez da palavra mudando o mundo, tornando o desafio de quem escreve colocar palavras nas regras não escritas, às vezes, escrevendo o que nunca iria ler, dizendo o que as pessoas, ainda, não estão prontas para saber.
Longe de promover o discurso sólido, um dos erros mais fáceis de ser cometido, é crer que classificar algo possibilita a explicação e a compreensão, ignorando a necessidade de articular as condições e suposições nas quais a validade da concepção se baseia.
Uma sustentação para o engano é a aplicação fácil de construções argumentativas de palavras ou frases de efeito para eliminar o conceito e as suposições nas quais ele se baseia, que, ao invés de beneficiar o pensamento, leva o raciocínio ao erro.
Assim, em lugar de auxiliar a razão consistente na busca para alcançar o entendimento, formulam ideias, deduzem atos e fatos a partir de premissas, e elaboram juízos com conceitos pretendidos para transmitir explicações que ignoram e frustram o pensamento crítico, pois, nomear não é consumar, por que rotular algo de uma forma ou de outra, adicionado a uma explicação ou entendimento não leva ao acerto, pois, esse processo pode incluir diferenças de socialização, atitudes e oportunidades, além do prejuízo das estruturas sociais e econômicas.
Algumas noções foram tão danificadas pelo sistema da conceitualização que é imprescindível expor às pessoas que pensam que sabem, quando realmente não o fazem, sobre as propriedades das coisas que pensam ser ajustadas, mas, não têm nada a ver com o significado lógico de sua representação.