Arte? Arte satânica

Chamar de arte o que foi exposto no Queer Museum é um acinte à inteligência.

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Os dois pontos principais da exposição de lixo (que alguns chamam de arte) do Queer Museum, e dos quais os esquerdistas se esquivam, são: Ofensa à fé cristã, e uso de dinheiro público (por um banco bilionário, que tem recursos próprios para financiar o lixo como bem o entender). Não podendo justificar o injustificável, os esquerdistas desviam-se dos pontos principais, e concentram-se nos inexistentes, os quais eles criaram para apresentarem como agressores os que protestaram, no uso legítimo de seus direitos e de acordo com a liturgia da ordem democrática e darem-se como guerreiros da liberdade: Direito à liberdade de expressão, e relativização do que significa arte. As pessoas que protestaram contra o Queer Museum e o Santander não lhes quiseram suprimir o direito à liberdade de expressão; usando, do direito à liberdade de expressão, questionaram o valor das obras expostas e as motivações dos que as produziram, indignadas com a ofensa à fé cristã.

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Se as obras expostas no Queer Museum foram pensadas para estimular a reflexão, o senso crítico, então pode-se, após vê-las, e refletir, e, no uso do senso crítico, avaliá-la como sem valor, lixo.

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A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, é arte. Macbeth, de Shakespeare, é arte. Moisés, de Michelângelo, é arte. A Quinta Sinfônia, de Beethoven, é arte. Um punhado d hóstias com palavrões nelas inscritas, expostas no Queer Museum, não é arte; é obra macabra, satânica, demoníaca.

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A questão que envolve o Santander e o Queer Museum vai muito além de controvérsias sobre os limites da liberdade de expressão e a definição e conceito de arte, como querem dar a entender os esquerdistas. Envolve a essência da própria existência humana, da civilização. Querem os promotores da exposição aniquilar a religião cristã. São os seus alvos os símbolos cristãos. Inspiram-se em cultos satânicos para produzir as suas obras e têm no cristianismo o seu inimigo.

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Símbolos e objetos de culto cristãos usados de maneira deturpada não são obras de arte; são obras satânicas.

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Não se dá, no mundo, um embate entre os que defendem liberdade de expressão e os que lhes querem o fim, entre os que são favoráveis ao livre-mercado e os que pedem o dirigismo estatal na economia. Dá-se, no mundo, a luta universal entre os que servem a Deus e os que são servis a Satã. E a quem servem os que usaram objetos de culto e símbolos cristãos de forma deturpada, nas obras do Queer Museum?

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Ao apelidarem o Santander de Satander, os brasileiros deram uma vigorosa demonstração de inteligência ao provarem que entenderam o propósito dos que produziram as obras expostas no Queer Museum: Destruir o cristianismo. Assustados, e preocupados, os esquerdistas e os liberais deram início à controvérsias acerca de pedofilia, zoofilia, liberdade de expressão e definição e conceito de arte, todas importantes, mas secundárias, pois subordinadas à questão religiosa.

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Os progressistas promovem obras esteticamente repulsivas para inspirar nas pessoas o horror à vida e o desejo de se matarem.

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Os progressistas dão o feio como se belo fosse para emprestar ao belo feiúra, persuadindo todos a adotarem o feio como modelo, destruindo-lhes, assim, a sensibilidade estética e o amor, não apenas pela beleza estética, mas pela vida.

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Cultuam o feio, o horrível, o deplorável, o grotesco, aqueles que perderam, ou nunca tiveram, vivo o amor pela vida.

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O mal do mundo moderno é a velocidade com que as questões, no debate público, principiam-se, desenvolvem-se e encerram-se. Semana passada, veio à baila o caso envolvendo Santander e Queer Museum, caso que já é dado como um capítulo da pré-história do Brasil. Tem-se a impressão que tal caso já foi resolvido, não merece mais atenção. Está na edição do jornal de ontem, que só serve para embrulhar peixe, pensam muitos. Enganam-se.

Escritos em 18 e 21 de setembro de 2017.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 31/03/2019
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