A VERDADE MODELO
A ciência apenas cria e testa paradigmas buscando entender as coisas e criando padrões que podem prever resultados e acomodar observações, onde as expectativas são oportunidades para refiná-los levando à decisão avaliativa sobre o que funciona melhor, sem o risco dos métodos estatísticos nem a presunção de verdades absolutas que inibem a exploração de ideias, pois, o conhecimento probabilístico aplicado é o núcleo do conhecimento, e a incerteza é intrínseca ao processo de descobrir o que não conhecemos.
O fato de não sabermos algo que existe no expansivo universo de diversidade e inimagináveis soluções, não constitui uma permissão para nos deixar ser enganados pela aleatoriedade.
O progresso tecnológico implica na disponibilidade da exposição do desconhecido, pelo menos nominalmente, se não substantivamente.
Alguns conceitos apropriadamente normalizados de termos aleatórios convergem para um padrão que busca legitimá-los.
Entretanto, a passagem do tempo torna óbvio que o nosso senso moral compreende um conjunto aceitavelmente instável de intuições, preceitos práticos e respostas emocionais para se encarregar do funcionamento de uma variedade de finalidades, algumas das quais inicialmente sem relação com a ética.
Além da nossa desigualdade individual precisar ser geneticamente quantificada para diminuir a dificuldade na avaliação dos elementos da existência e do relacionamento humano, o crescimento moral não surgiu de fundamentos inerentes da seleção natural ou do aprendizado cultural.
Claro e simples não é o mesmo que provável e bem definido, e a verdade tem tantas faces quanto os seres que a expressam, enquanto a nossa percepção para perceber o caráter dos atos humanos não evoluiu para determinar o juízo da culpa moral, do merecimento, da repugnância e da empatia.