PRODÍGIO

Apesar da falta de uma imagem completa da psicologia humana, ou da física, ou de qualquer outro domínio, seria desvalidar um mapa completo e detalhado de toda a Criação duvidar de fatos extraordinários, por não termos nenhuma explicação para eles no momento, pois, onde quer que olhemos é um milagre, e cada momento é um novo milagre, irrepetível.

Os racionalistas precisam de milagres para explicar todas as coisas que excluíram, mantendo a suposição das ocorrências incomuns ou inexplicadas dentro da ordem natural, pois, o que é atualmente apreciado como um milagre, pode ser uma questão costumeira no futuro.

Embora o efeito placebo em si não seja estudado, os medicamentos são testados contra o efeito, pois, o que pensamos, como nos sentimos e o que esperamos não pode ser descartado como uma ilusão, por que tem efeitos reais e faz parte da maquiagem humana.

Contudo, ao atribuirmos valores a acontecimentos incomuns que não são avaliados, negligenciamos os milagres reais que ocorrem todo o momento ao nosso redor. Cada dia é um milagre que não contradiz a natureza, mas, se opõe ao que sabemos da natureza. Olhemos para o nascimento de uma criança!

Não temos uma experiência objetiva da realidade, que acontece através da nossa própria perspectiva individual, pois, debaixo do sedimento endurecido de palavras e pensamentos obsessivos, nossa verdadeira natureza escapa à vista.

Procurando pelo incomum é como querer transformar um pecador em santo. Mas, por que não permanecer com o comum? Há muito mais fora do estabelecido que ocorre no costumeiro que o racionalista poderia imaginar.

Às vezes, o incomum acontece no momento em que começamos a desistir da esperança, e entendemos por que Yeshua Hamashia, em Seu ato final na terra, conquistou a morte.