Caminhando
Lendo um pouco de Kundera, A insustentável leveza do ser(não terminei ainda.. e vai demorar..!) vejo a inconsistência humana de ser para o viver a vida a cada minuto ou ancorar a vida em outra vida, para viver a vida a cada minuto, sabendo de sua finitude e ainda assim viver como se não acabasse. Como, se por encanto, se renunciasse sempre num ciclo sem fim absorvendo a proposição filosófica de cada pensador. Que, quase sempre, começa com a ideia que outro terminou acrescentando sua visão própria da vida, das ideias, das suposições e da experiência tida no decorrer do tempo. É como se conseguisse desatar um pedaço do novelo emaranhado e ainda há muitos nós porém, há pedaços soltos. Pode-se viver linearmente ou, atando as pontas, se vive um ciclo sem fim em todos os segmentos da vida. Ainda tento entender certas situações para alcançar a redenção, ou, para desatar todos os nós e, talvez, criar minha visão filosófica das coisas.
Será que a vida é tão complexa assim ou apertamos muito os nós frouxos e fáceis de desatar?