Elegia letárgica
Caminho em paralelo ao desconhecido.
Sem sentir minha própria dúvida, atordoado pela mesma.
Obstinada poluição, em meus ouvidos, olhos, mente e boca; expor o que não deveria à quem não quero, ou melhor, não devo.
O que outrora era presente já desbota em cor de brasa.
Queimando o peito daquele que não quer mais sentir, saber, aprender e menos ainda
Amar, contrário ao que deve ser feito.
Para dois, a felicidade de apenas um me basta.
Traguei um sonho, tomei um copo de você.
Minha ressaca veio como uma Deusa quando eu tossia solidão.
Enquanto me dizia que, por mais que fosse bom, uma vez mais teria que ser um não.