O BEM COMUM

O BEM COMUM

Comunismo, socialismo, catolicismo, evangelismo, espiritismo, doutrinamentos, etc.

E o ¨bem comum”?!

Depois de quarentas primaveras bem vividas, pude ver de camarote, varias experiências humanas baseadas nesses sofismas e outros sistemas que separam as pessoas por causa da maneira que obrigam a pensar de acordo com o sistema e doutrinas de varias ideias que em teoria deveriam promover o bem comum.

Pois bem, eu como cidadão tenho que me fechar numa ideia ou sistema de ideias para conseguir promover o bem comum na sociedade em que vivo? Desde adolescente penso que não!

E para defender meus sistemas de ideias tenho que ir contra as ideias dos outros que são um pouco diferente das minhas ao ponto de chegar as ofensas e algumas vezes até o ódio e agressões físicas!

Se eu não sou de esquerda ou de direita, posso ser cuspido na cara e levar um soco e muitas vezes até a morte por agressão?!

Afinal, para que serve todo esse “ismo” e a mentalidade que de só o que eu defendo é bom para todos porquê é bom para mim! Será que ao pensar assim eu não estou sendo orgulhoso egocêntrico e talvez bem pouco inteligente?

Bom, quero deixar as palavras e reflexões para por atenção nas experiências.

Todas as experiências humanas que seguiam uma sofismo e ou doutrinas que eu pude acompanhar e ser testemunha, percebi que as pessoas se fechavam nelas mesma, dentro de seu próprio mundo. E, eram duras consigo mesmas! Sempre perdiam oportunidades maravilhosas de ter boas experiências com a vida e com as pessoas, podendo assim melhorar como ser humano e com os semelhantes.

Muitas dessas pessoas depois de anos de fechamento doutrinário e sistêmico, me confessarão que estar arrependidas desse fechamento humano e pude notar certo arrependimento que dói a alma humana e entristece o espirito, que acredito ter um sentimento monstruoso de perda de tempo e desperdício de ideias e de tempo vital.

Para se ter uma ideia, pude conversar amigos de “Esquerdas” que hoje não o são e me falam da “esquerda” com certo desprezo e arrependimento. Das oportunidades amizades perdidas e dos momentos felizes que deixaram de ter com as pessoas e familiares por culpa da doutrina que separa.

Como também amigos de “direitas” que sentem arrependimentos por não ter conhecido mais as pessoas e mais boas experiências por pensarem da maneira que os lideres de uma doutrina ou outra os ditavam.

Então, nada mais me faz pensar que toda doutrina ou sistema de ideias que se fecha e não está aberto `a dialética e ao convite de opiniões e debate saudável, acaba por separar-nos, ficando impossível de se promover o bem como.

Também tenho visto o “partidísmo” outra forma de sofisma que deveria visar o bem comum.

Também não entendo que o partido que divide as pessoas dentro de um sistema de ideia, possa ditar o que bom para os demais que não somos dessa maneira de pensar.

Não seria o partido político outra forma de separar as pessoas?

Me lembro das experiências dos governos pelos os países em que conheço que as histórias mais bonitas e que promoveram o bem comum foi quando seus dirigentes pediram e orientaram ao país em concentrar tuas ideias no patriotismo e no bem comum a todos sem lembrar dos partidos políticos. Foram nesse período mais felizes que todos os tempos deles. E, em períodos que grandes países foram governados por um só partido e que todos pensavam e seguiam as mesmas ideias sem dar espaço as outras ideias, desses países nasceram grandes catástrofes e grande miséria para eles mesmo e para o mundo.

Lembro das palavras do presidente Kennedy: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”. Começando assim uma era de patriotismo e de fazer a política não pensando só nas ideias dos partidos políticos, más sim no que seria bem para a nação e para todos!

Bom, já sabemos que o extremismo não permitiu a Kennedy seguir com seu programa de governo. Porém, a tragédia contribuiu para fazer as pessoas do país do norte a pensarem de uma maneira mais coletiva e não só nos interesses de um partido político.

Também me lembro do lado oposto, a direita e um país do norte europeu, que ganhou o socialismo deles ganhou 100% dos cargos políticos, nacionalizando o socialismo em uma quase religião que conseguiria elevar uma raça à custa de eliminar as demais! Sim, eles disseram isso no final da grande guerra! ELIMINAR AS DEMAIS!

Outra experiência também com a esquerda também temos aqui na Europa e em outras partes do mundo.

Depois de tanto flagelo e tanta falta de inteligência criada pelos “ismos” e outros sistemas que separam ao invés de unir. Acredito que só um sistema conseguiu criar, mesmo que em períodos curtos do tempo de nossa história, umas ideias que conseguem promover o “bem comum” e promove-lo com abundância.

Esse sistema é o Amor. Sim o AMOR!

E veio uma pessoa aqui neste planeta a nos explicar a regra de ouro para viver esse amor:

... amar ao outro como a ti mesmo!

Já sabemos o que o sistema daquela época fez com esse mensageiro...

Porém, dois mil anos se passaram e não conseguimos criar nenhum sistema ou doutrina que chegasse perto de criar o “bem comum” sem esmagar os que não pensam assim.

O “fazer ao outro, o que gostaria que nos fizesse” nos da abertura ao entendimento, ao dialogo livre e respeitoso e ao começo de uma fraternidade que pode ser construída entre todos!

Por isso nunca gostei de nenhuma sigla ou partido político! Pois não via neles nenhum interesse de promover o bem comum a não ser o próprio interesse do partido e os demais que se apanhem como podam! Via que essa mentalidade acabava com prejudicar com interesses a níveis nacionais. Via políticos e o congresso aprovarem leis que sempre visavam o próprio salário e benefícios próprios! E que as leis que melhoraria o país sempre ficavam para depois ou pior, eram votadas de qualquer maneira ou nunca saiam da pauta de votação!

Que poder estranho é esse em que damos aos nossos mandatários de fazerem leis que vão contra nosso coletivo nacional?!

Por isso, nunca me afiliei a nenhum partido e sempre preferi os movimentos de base que respeitassem os direitos dos demais. E nunca tive vergonha ou falta de coragem de no momento que tais movimentos desrespeitassem aos demais, de deixar esse movimento e concentrar minhas energias no que realmente me interessa como ser humano: “... fazer aos demais o que eu gostaria que me fizessem.”

Por isso deixo bem claro! Não sou de esquerdas nem de direitas nem de centro! Nem encima do muro!

Apoio aqueles que não pensem nos seus próprios interesses e queiram fazer um país, uma sociedade melhor!

Apoio o bem comum!

Cristian Valério

CRISTIAN VALÉRIO
Enviado por CRISTIAN VALÉRIO em 24/11/2018
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