A DOR DA ALAMA
Historiadores existem para para combater a sedução da história com seu embelezamento e mitos. Como podemos ser espontâneos com tantos exemplos históricos e a tensão central que nos conduz pela teorização de tudo, desde as hipóteses sobre a natureza humana, o auto-cultivo, e o auto-controle?
Por muitos séculos a abordagem das pessoas no Antigo Testamento explicava o sofrimento como uma punição pelo pecado. E essa é a premissa para o evangelho que se baseia nos sinais de saúde e riqueza como favores de Deus. Mas, essa é uma pergunta sem resposta.
As respostas são importantes em muitas circunstâncias, apesar de nunca satisfazem totalmente uma pessoa que está a sofrer profundamente, sobretudo, quando o nosso sofrimento é autoinduzido.
Mesmo que arranjemos palavras para satisfazer a necessidade de a mente de ter uma imagem clara à pergunta por que sofremos, a indagação continuará.
A cruz de Cristo é o ícone central da nossa fé. Os cristãos se apegam à ideia de sofrer como punição. Segundo essa crença, todos devemos espiar os nossos pecados num lugar de purificação antes de entrar no céu.
Contudo, o mundo é o lugar da criação de almas, e o sofrimento é apenas o caminho do mundo, e traz experiência e sabedoria, pois, o que sabem aqueles que não sofreram? Se acolhermos o sofrimento com graciosidade, sem culpa, reclamação ou autopiedade, estaremos a caminhar em direção a Adonai, porque o trabalho Dele, foi revelado na ressurreição de Yešu.