MANIFESTO DA INSATISFAÇÃO
A combatida, esperada queda da ditadura militar, deveria representar um recomeço imprescindível, uma nova tomada de consciência onde os direitos universais e naturais não fossem indeferidos por argumentos simulados baseados na história duvidosa, pelo passado e o privilégio, nem instituir constitucionalismo falso camuflado nos vícios herdados do regime totalitário anterior. A consciência no coração do povo e na voz da liberdade clama por mudanças!
Atualmente, devido a um sistema legal cada vez mais reduzindo a liberdade individual com muitos juristas mal formados incapazes de estabelecer comparações que residem além do âmbito da economia e da política de conveniência, atualmente, apesar da atividade das leis e da ciência política, os economistas concorrem para serem mais proeminentes na defesa da liberdade individual, embora busquem disciplinar a economia como ciência, preconizando seus preceitos, mas nublando com a ideologia muitas de suas argumentações.
Por sua vez, os cientistas políticos inclinados a conceber a política como um método pensando as pessoas como mecanismos, têm pouco ou nada a ver em comum com a causa da liberdade individual.
Enquanto as pessoas não compreendem como funciona o sistema bancário e monetário na economia moderna da sociedade atual, o governo retém o controle exclusivo da criação de dinheiro na reserva do Banco Central. Não é surpresa a atração e o apoio de quase todo o conjunto político pelos esquemas corrompidos de geração de dinheiro.
Entretanto, devido ao conjunto de consequências jurídicas, a liberdade não é meramente um conceito econômico ou político, mas, essencialmente, um entendimento legal.
Em seu paralelismo com a realidade, a arte nos revela mais o que ocorre no mundo e na mesa-redonda da ideologia e dos interesses financeiros do mercado de ações, do que os noticiários tendenciosos da mídia.
Estamos sendo enganados por psicopatas contra a humanidade, separados diametralmente pelo gênero, ideologia política, religião, sexualidade, raça, etnia e idade, uma nação dividida entre o partido das corporações e a elite financeira das fortunas, representados pelo sistema e intentos das grandes empresas, onde o parlamento com um excesso de leis sufocando a liberdade individual, trabalha para os vilões. Um teatro de corrupção onde o dinheiro é o principal protagonista, e governa.
Vivemos numa nação de política fragmentada, com um parlamento constituído em sua grande maioria de representantes de competência limitada, inábeis na implementação de providências e gestão pública, sem parâmetros lógicos para reduzir as diferenças e os imateriais partidários, e facilitar a colaboração interorganizacional na prestação de serviços, entre outros, no interesse nas áreas da saúde, do social, da educação, segurança, defesa jurídica e igualdade de oportunidades--vícios herdados dos regimes anteriores.
O governo empenha-se para manter esse sistema disfuncional, até que haja, massivamente, parlamentares inteligentes, proficientes e honestos nas casas legislativas do país.
O Banco Central fluidifica esse monopólio para oferecer um método composto facilitando a criação de créditos sobre o dinheiro pelos bancos comerciais, proporcional a moeda na sua função econômica, sob licença bancária formal do governo para criar capital equivalente a juros. Por conseguinte, quando um banco concede um empréstimo, concomitantemente produz um depósito correspondente na conta bancária do recebedor, criando assim dinheiro novo, uma fraude sancionada institucionalizada em grande proporção, artifício corruptor que afeta toda a sociedade.
Por outro lado, a concessão de empréstimos se respalda na antecipação elevada de reembolso, mas, sem cessão de crédito correspondente, diminuindo a circulação de capital.
A história demonstra a corrupção e a falcatrua das instituições bancárias privadas funcionando como reguladores da economia numa conspiração com o governo que não se pronuncia, criando empréstimos e emitindo moeda sem sustentação própria em suas reservas usando o dinheiro do povo para essas elaborações. O povo não sabe que a oferta de dinheiro é advinda de bancos privados sob a forma de empréstimos.
Numa sociedade transparente, a troca de valores deve ser equitativa. Porém, a classe trabalhadora recebe menos para produzir mais, pois, os salários não acompanham a inflação, defraudando o empenho e a renda resultante de seu labor e diminuindo o poder de compra do cidadão.
Enquanto a ambição alimenta a democracia que, dubiamente, depende e funciona na desarmonia, esse sistema político deveria atuar como um fator de controle da cobiça e da sede pelo poder.
O povo não entende que, sozinhos, deputados têm poder limitado para mudar o sistema! Os políticos são módicos, nomeados por acordos internos para seus postos pelas lideranças políticas e pressionados pelo poder central da elite financeira para dar a impressão à população, que o povo tem a liberdade de escolha. Mas, a realidade é, que os grandes interesses empresariais em conjunto com muitos da nata corrupta parlamentar controlam as dinâmicas e tomam todas as decisões importantes. Eles, são os coproprietários de nossos destinos e do que se produz e acontece em nossa nação, dos conglomerados das corporações, de grande parte das empresas da mídia, controlando e alterando quase todas as notícias e as informações que escutamos dizendo ao povo o que pensar, fazer e comprar, dos imensos latifúndios das terras produtivas, compram e pagam aos elementos chaves dos partidos políticos do Senado, do Congresso, das gestões estaduais, dos institutos municipais, influenciam um punhado de juristas e vão ao extremo de elaborar a precariedade dos programas educacionais subsidiados com o desígnio de formar cidadãos mal-educados e dubiamente informados sem o pensamento crítico cognitivo que entenda as ações de um Estado que os abandonou e assimilar a jogada institucional manipulativa gastando bilhões de reais do dinheiro público e privado, anualmente, com a atividade ostensiva e velada de pressão e influência organizada objetivando interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder legislativo, em favor de causas ou interesses corporativos, para lograr o que querem.
Ao mesmo tempo, criam, modificam e impõem inversões de leis que regem uma força trabalhista e passiva, de capacidade limitada para laborar sobre maquinário e documentação movida com salários insuficientes e horas extras, reduzindo a estabilidade e os benefícios trabalhistas, fragilizando a pensão, prorrogando a aposentadoria, se apropriando e reduzindo o patrimônio do povo, negligenciando a saúde, o bem-estar, a segurança social, a economia e o meio ambiente enquanto mandam a madeirada verde, amarela, azul e branca, diariamente, na ordem, no progresso, no crescimento e no lombo do povo. Enquanto isso, a população dorme acreditando no sonho da cidadania.
Parece que, para o poder, o constituinte é um recurso nas urnas, não uma prioridade do governo. O voto do povo, coletado por um simples procedimento, através de um aval baseado na opinião de uma maioria deseducada, emocionada e servil, busca mudar os caminhos de uma nação pelo único instrumento efetivo e refletivo da vontade cidadã ambígua, esperançando e induzido cidadãos desencantados e mal informados que têm como primado a religião, a família e o futebol, não trazem mudanças, mas, a continuidade dos vícios de governos que se destinam à restrição de liberdades, a negligência de segurança, das necessidades da saúde, do bem-estar e da educação das pessoas, cujo legítimo desejo é uma ameaça aos interesses de lucros, riqueza e poder de uma minoria.
É um conflito de propensões a prática de permutas entre interesses econômicos e as vidas e liberdades das pessoas, afogando questões substantivas onde os direitos humanos deixaram de ser uma prioridade absoluta, onde a cultura não é uma prevalência séria, e a água e saneamento continuam sem precedência para o governo que se preocupa mais em construir e pavimentar estradas, quando o dever primário do Estado é proteger os seus cidadãos. A capacitação ideológica de que precisamos não é uma compreensão à toa da política, mas o amor pela população.
Tudo se resume no propósito de reduzir a percepção e limitar o maior número possível de indivíduos ao mesmo nível, criando uma cidadania padronizada.
Parte da mídia, conivente e aliada ao poder na manipulação do povo, diluindo e camuflando o significado da violência perpetrada pelo Estado na razão e na sedução da gente, numa inversão do mal, simulando o equilíbrio e a justiça do sistema, cria uma realidade paralela ao canalizar a ideologia do discurso da classe dominante, induzindo à divergência de critérios e à divisão social, conduzindo pertinência e significância à mensagem propagada.
O controle social do governo paternalista inicia sua tirania manipulativa nos berçários da infância, através da educação promovida com regulação governamental e modelos controlados pelo Estado, pois, a doutrinação escolar pública é profunda, uma instituição com uma tentativa persistente em suprimir a expressão de crenças e ideias não desejadas, onde os estudantes são informados sobre o que pensar e o que não dizer, durante muitos anos, o tempo suficiente para conformar a vontade de uma criança para a obediência implícita com sua propaganda enraizada ao crescimento dela, porque não querem uma população capaz de pensamento crítico, para que não se torne numa ameaça ao aparato estabelecido. Impositores de desempenho ritual, de padrões hipócritas, pretendentes dissimulados ao cuidado e a compreensão ensinando que a verdade vem da autoridade, que ser inteligente é lembrar, repetir e ser recompensado, que o descumprimento é punível e, que deve conformar-se intelectualmente e socialmente a um aprendizado que vai do berço ao túmulo. Uma das finalidades medulares do ensino, é nutrir uma educação que promova o individualismo mental e a transmissão dos valores e do conhecimento acumulado de uma sociedade, sem conformações aos preconceitos. É imprescindível buscar ferramentas educacionais como antídoto à paranoia cultural institucionalizada e à aceitação de identidade através de definições impostas por outras pessoas, aceitando ficar preso no paradoxo da auto negação.
Os fanáticos ensandecidos no controle da sociedade, voltados para as necessidades da elite social dominante, entendem como o ser humano pode ser manipulado pelas várias formas de sistemas de governo, religião, escolaridade, cultura popular, mídia de massa e a ideologia. Assim, conjuram um modelo para infringir a faculdade humana com um controle social padronizado causador de ansiedade, despersonalização e alienação, além de cultivarem a preservação e estância da pobreza.
Dado às limitações, suposições que assumimos sobre nós mesmos e as regras comuns do mundo material, as deficiências dos nossos cinco dotes sensoriais são insuficientes para superar as dificuldades do universo físico e assimilar os conhecimentos mais profundos para entrever as possibilidades inconcebivelmente maravilhosas da vida alcançando o dom e o direito à liberdade.
É proposto que sejamos politicamente corretos, pondo em xeque a franqueza do convívio humano pelo fascismo polido nascido de boas intenções tendenciosas, uma construção falsa aberta à exploração por extremistas, suavizada pela correção política causando ruptura na sociedade que não protege igualmente todas as classes e, pode até considerar intolerante a neutralidade da omissão de comentários ofensivos, uma doença virulenta que se alimenta do tecido cerebral, não nas categorias de interesses de alto perfil que atingem a consciência nacional, mas, na profusão cotidiana de casos comuns no diálogo de costume em institutos em toda nação. Eufemismos, duplicidade e inversões deliberadamente ambíguas como controle da linguagem e do pensamento difundido, para que as pessoas não percebam que estão sendo enganadas e manipuladas. Tal imposição, seja originária da direita ou da esquerda política, é extremista!
A prescrição é manter-se quieto sobre tudo, porque, nunca se sabe o que pode ser falado, que não deve ser dito. É proibitivo falar francamente, mesmo, sem verbalizações pejorativas, sobre o feminismo, o sexualismo, a etnia, sob o possível risco de estigmatizar uma ideia ou segmento de classe, levando muitos a usarem plataformas notórias da mídia social, para expressar anonimamente o que não podiam dizer em seu próprio nome. Isto já foi demasiadamente longe dos critérios que tornam uma sociedade numa unidade livre.
Dado à identidade de gênero ser assente como atributos e oportunidades sociais associados ao ser masculino e feminino, e contido entre os motivos de discriminação arbitrários, como são outros fatores que se cruzam e constituem a base para a diferenciação, como raça, etnia, religião, habilidade, idade e orientação sexual, as mulheres sofrem com os preconceitos da sociedade.
Baseando-se numa concepção do conflito da peleja de pessoas incapazes de obter reconhecimento social em meio às mudanças econômicas, a quebra das fronteiras entre os mercados financeiros mundiais, a procura da estabilidade e a conversão na sociedade sobre os privilegiados com o concerto coletivo existente, a adequação dos indivíduos à sociedade em meio aos imperativos que garantem a estabilidade social, produzindo desigualdades e resistindo às mudanças, são alguns dos conceitos considerados no movimento feminista.
Descartando o patriarcado existente, o feminismo é, simplesmente, o reconhecimento de que as mulheres são pessoas e merecem os mesmos direitos e oportunidades sociais, econômicas e políticas que outros gêneros e tendências de pessoas. Porém, se prestarmos atenção à progressão da dinâmica de eventos relacionados à correspondência pessoal entre homens e mulheres, de caráter social, de trabalho e acadêmico nas últimas décadas, podemos identificar sinais graduais de uma inversão de valores sem precedentes em curso e os sintomas de consequências culturais possivelmente indicando que a coletividade pós-industrial pode ser mais oportuna para as mulheres.
Entretanto, não simplesmente o propósito natural e justo, a igualdade de direitos, na luta do movimento feminista, é tido como a premissa central do requisito de reconhecimento e convívio entre gêneros. Também, a imposição, de algumas militantes com vozes geneticamente irritante, em considerar a faculdade da razão, da etnia, da classe e da prática, tidos como elementos argumentativos da causa, enfraquece e marginalizam mulheres cujas experiências não são modelos identificáveis com a mentalidade mais exacerbada do movimento.
Como seres humanos, todos têm uma igualdade básica de posição moral. É preciso estabelecer a índole para traçar uma linha lógica e justa, onde os argumentos e prerrogativas, de ambos os lados, sejam tratados com escrupulosa atenção, sem espaço para o caráter ostensivamente fixo das partes, capaz de salvar cada um do outro e de si mesmo. Mais do que nunca, precisamos aprender a aprender, nos educar independentemente das normativas para conviver com os novos pressupostos que estão surgindo, dos quais só temos conjecturas e entrevemos as inúmeras possibilidades que trarão para as nossas vidas e a sociedade. Não temos que aceitar tudo o que nos é imposto!
Ao longo da história, a religião organizada em suas alegorias, no caráter ideal de seu paradigma teórico dominante, o funcionalismo ideológico, sob o véu da mentira e do ludibrio sobre um deus perseguidor e vingativo, um método muito eficiente usado pelas elites dominantes como mecanismo para dividir, controlar e manipular a sociedade, separando as pessoas, mantendo a essência da espiritualidade fora do conhecimento do fiel, afastando-o da compreensão de um conjunto de princípios superiores que podem transcender a asneira, a peleja e a escravidão.
Atento à singularidade de cada ser humano, o governo é um mecanismo de controle da cultura e da sociedade, onde leis são criadas com o sentido de uniformizar o funcionamento social, auxiliados com os dogmas religiosos para manipular a população e aqueles que detêm os reinados do poder .com a participação da riqueza e a cumplicidade da mídia de massa incorporada pelas redes de televisão comercial, TV a cabo, estações de rádio, jornais, magazines e patrocinadores independentes e governamentais instituídos no intento de gerar lucros para guiar o pensamento e liderar a opinião pública com ganhos de suporte político, saturando a mente humana com fantasias de consumismo, irrealidades e alienação dirigida, fazendo-nos esquecer o sentido essencial de propriedade que representa uma convenção social contratada sob direitos de usos exclusivos de formas específicas de um objeto.
A política e a elite incorporada, não passam de psicopatas maquiavélicos com pretensões de mentorear, cuidar e defender, com sua retórica milenar, buscando criar em nós a obediência passiva e a idolatria à autoridade responsável pelo estado em que estamos, motivadas pelos interesses corporativos sequestrando o sistema político, é uma encenação teatral ilusória dúplice entre grupos políticos, impunemente nos impactando com argumentos e narrativas divergentes para criar a impressão de um discurso único, bem-intencionado, constantemente provocando ideologias discordantes e separatismo entre segmentos da população.
Estamos testemunhando o nascimento do totalitarismo emergindo da esquerda e da direita, com o governo dirigindo-se ao esgoto e levando a nação à falência, tornando o povo num rebanho de ovelhas contingentemente dependente do Estado.
O governo representativo é um monopólio que estabelece e decreta outros monopólios através de controle e tributação, não passando de uma oligarquia de caráter paternalista e religioso pertencente a um pequeno grupo e a uma classe social de elite, uma prática empresarial imperativa, pois, quem controla o dinheiro controla o governo que não parece valorizar a vida humana, muito menos os cuidados da saúde do povo. É essa a estrutura de poder real do país.
O Estado de Direito é uma visão constitucional, mas omite ou simplifica os andamentos que corroem essa perspectiva. O direito administrativo não é definido como direito constitucional, e a formação de políticas e a determinação da agenda não estão estruturadas na constituição. Demais, os advogados constitucionais não estudam direito administrativo, razão para poucos juristas discutirem isso.
Requisitar as forças armadas, que são um aparato do Estado, não um instituto de poder moderador, para intervir no contexto, quando não se combate ideologias com decretos, arriscando-nos à outra ditadura, talvez, mais laboriosa e cruel do que a outrora vivenciada, dado à atual estrutura de fragilidade generalizada da nação, seria uma credulidade simplória!
O Estado nos afirma sobre os pormenores e a validade do contrato social, que propõe indivíduos ou entidades a formarem estados, ou manterem a ordem social, que deve regimentar e regulamentar a vida em sociedade, e que sem este, haveria caos em vez de ordem, não é real e ninguém assinou. É imposto, também, que roubar é um crime, a menos que seja chamado de imaginativa ficção tributária com a lei penal regulamentando sua interação no cumprimento obrigatório. Que é errado o cidadão matar, à exceção de um ato policial, causando, às vezes, danos colaterais insanáveis, comumente arbitrário e desnecessário, também, negligente.
Somos escravos do alarme, do medo e da ira, incitados pelos interesses egoístas dos formadores de opinião, uma ferramenta cínica para comover a opinião pública, reconhecendo que o povo não busca o conhecimento, é influenciável e quer ouvir uma voz nova com uma promessa inovadora.
Não devemos nos permitir acreditar como correto os absurdos fundamentais em questões sobre as quais as autoridades estabelecidas estão erradas, para que não cometamos, também, a desumanidade! Quando o homem repudia não ter sangue nobre, busca ser um aristocrata! E, não podendo ser um deus, torna-se num tirano! Todos sentimos os efeitos da orquestração de adulterações, imposições e desmandos na história recente, cujas sequelas persistem em sua continuidade e dividem um povo.
Ninguém pondera sobre a possibilidade das drogas serem usadas pela ordem estabelecida para fins de controle social. Pensemos: uma preparação farmacológica neutra ministrada em substituição de um medicamento com o intento de causar ou manipular reação de natureza psicológica, como a dependência, com a intenção de programar subconscientemente a sublimação para mudar as expectativas conscientes, tem o potencial de neutralizar ânimos e induzir à submissão.
Porém, o argumento, plausível, acima citado, tem a ver com placebos. Todavia, quanto aos medicamentos prescritos por médicos aliados a laboratórios, matando mais do que a própria doença e a dor, que são verdadeiros causadores de dependência química? Vivendo num mundo onde tudo além da água é insalubre, muitos pensam que a maioria dos médicos continua acreditando nos medicamentos que prescrevem serem fundamentados em ciência competente, e na boa-fé das empresas farmacêuticas.
Laboratórios e empresas de medicamentos legalmente indicados, e seus mediadores funcionando num paradigma de grupo de pressão corrupto, lucratividade, o lucro médico e o envolvimento de instituições governamentais de saúde buscando o menor custo, são uma farsa, criando viciados, arruinando vidas, desconsiderando que a ingestão de certos medicamentos podem intoxicar e matar o corpo. Existem outros tratamentos que o mesmo médico, muitas vezes, controlado pelas empresas farmacêuticas, pode sugerir em adição à pílula, alternativas como a massagem, ioga, meditação, fisioterapia, dieta e exercício.
Uma das razões da disponibilidade de medicamentos prescritos, que podem levar ao abuso, uso excessivo e ao vício, serve para os médicos monitorarem o uso pelo paciente, observação muitas vezes negligenciada, por ignorância ou ganância. O medicamento pode melhorar a condição, amenizar a dor, porém, com o tempo, cria tolerância diminuindo seu efeito e estreitando a frequência de uso, causando dependência, depressão mental e abatimento físico.
O sistema atual de manutenção da saúde, provisor de monopólio médico paliativo à sombra do estado corporativo, é ineficaz, corrupto e excessivamente oneroso, devido às exigências associadas da elite política, conferido pelo Estado, constituída pelas seguradoras privadas, médicos, empresas farmacêuticas e de procedimentos médicos, aliados ao desencaminho de preços, ao desprovimento, a má destinação da contribuição das pesquisas e a cessação das terapias alternativas franqueáveis.
Deve haver um intento em dificultar a estabilidade das exigências dos regulamentos que regem as provisões de fabrico, testes observáveis e concretos na produção e comercialização de medicamentos, interessar-se que, à proporção que um novo conhecimento ou tecnologia surja, as instituições governamentais federais incorporem novas medidas para garantir que os sistemas sejam usados adequadamente para ajudar os pacientes e melhorar os cuidados com a saúde.
No que lhe concerne, à medida que novos conhecimentos, ferramentas e sistemas de saúde sejam aprimorados, os provedores idôneos de cuidados de saúde devem exigir novas regulamentações do governo federal para garantir a implementação apropriada dos recursos disponíveis.
Numa reportagem levada ao ar por uma rede de televisão, no domingo, FANTÁSTICO: Edição do dia 26/03/2017, sobre uma terapia genética para combater um câncer de sangue, sobre um medicamento que tem como princípio ativo a asparaginase, essencial para conter o avanço da doença de câncer linfático, produzido nos Estados Unidos e na Alemanha, e utilizado há décadas no Brasil, foi trocado por um medicamento supostamente similar fabricado na China, “do laboratório Beijing SL Pharmaceutical, representado pela empresa uruguaia Xetley S. A.”, sem as devidas qualificações técnicas e referências representativas de acreditação sólida, comprada sem a devida licitação, preocupando o setor médico especializado. Aparentemente, a ANVISA, tinha conhecimento das discrepâncias, mas, optou pelo custo inferior do produto. O agente porta-voz do governo, entrevistado, com cara de abutre esfomeado, justificou que a compra atendia os critérios exigidos. Porém, os jornalistas confrontaram-no com a contradição inserida na própria declaração de negociação, que claramente dizia que o medicamento não tinha as especificações laboratoriais técnicas. Com certeza, a razão principal da troca do produto teve a ver com a diferença de custo de aquisição do medicamento vendido nos Estados Unidos e na Alemanha, e o adquirido da China! Um absurdo! O paradigma da lucratividade pode transformar fezes em chocolate!
É de comum entendimento que doenças graves como o câncer que causam dor intensa, e a extrema necessidade de analgésicos sejam imprescindíveis, que podem ser auxiliados, também, com outras abordagens de tratamentos.
Devemos, também, questionar o pensamento atual sobre a praticidade de usar a força e o encarceramento invés de compreender e confrontar o contraste social que estimula o uso excessivo de narcóticos, e buscar entender intrinsecamente as causas que fomentam o uso acentuado de medicamentos, a congeneridade de fabrico, inflação no valor, na falsificação e na venda ilegal de medicamentos convencionais.
As faculdades naturais, a virtude social, a cultura e a espiritualidade, não são suscetíveis à desatenção, nem se originam da fortuna monetária que é fadada ao desinteresse, a exaustão e o acúmulo, redundando no crescimento correspondente de resíduos materiais, poluição, falência social, espiritual, imoralidade e famílias degradadas, pois, o mundo das coisas avilta o horizonte humano.
Deve haver um paradigma modelo para as mudanças sociais contendo a compreensão ligada à consciência de transformar o esforço de mudar as estruturas.