INTERINIDADE DA COGNIÇÃO

Nos problemas comuns da vida humana, dentro do conceito do ser humano como sociável por natureza, com capacidades sociais concentradas no grupo e finitas, apesar de o sentimentalismo considerar a razão dos outros, simpatizar com as necessidades e transformar a compreensão emocional em cuidado e generosidade, erramos em aplicar essas habilidades imediatamente, sem esforço e igualmente.

No estado atual da nossa inteligência, ainda não compreendemos ou entendemos muito sobre os padrões comportamentais das características abstratas desconhecidas que, certamente, devem compor a estrutura funcional das nossas mentes biológicas que nos bloqueia de uma cognição moral racional, baseada em provas manifestas.

Empiricamente, como seres biológicos, devido ao viés de existência firmemente ancorado em nós, não percebemos o auto engano evolutivo inato que nos torna incapaz de perceber que podemos agir de acordo com o nosso próprio interesse explícito. Contudo, no desenvolvimento mental atual, consideramos a relevância da nossa funcionalidade, a interação social na cooperação, o cuidado moral e a lealdade, fundamentais como garantia de sobrevivência.

Possivelmente, o homem, portador de uma alma, um espírito capaz de compaixão, sacrifício, resistência, e munido da sua experiência vivida, deveria possuir a habilidade, de um ponto de vista objetivo e imparcial, para compreender os estados fenomenais que comumente assimila como qualidades subjetivas de sofrimento e preferências mal sucedidas.

Hoje, quando pensamos em autocontrole nas escolhas sobre questões imediatas ou futuras, os nossos compromissos, vida social e a saúde, confrontamos dilemas intertemporais para acomodar o nosso senso de paciência e tolerância, e monitorar a nossa tendência por induções egoístas de curto prazo.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 09/11/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6498293
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