Desesperança

É tempo de desesperança.

De aperto...No peito

Um grito calado, contido.

Nas ruas olhares de medo

O desacerto de retrocessos.

Tic tac - o tempo parou - não lá fora

Parou aqui no choro dos corpos marcados.

Por quê?

Onde cabe tanta violência?

Onde se escondia tanto ódio?

Não me venha falar de paz

Que paz carrega tantas mortes?

Que mortes carregam a paz?

Acácia Gérbera
Enviado por Acácia Gérbera em 29/10/2018
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