Desesperança
É tempo de desesperança.
De aperto...No peito
Um grito calado, contido.
Nas ruas olhares de medo
O desacerto de retrocessos.
Tic tac - o tempo parou - não lá fora
Parou aqui no choro dos corpos marcados.
Por quê?
Onde cabe tanta violência?
Onde se escondia tanto ódio?
Não me venha falar de paz
Que paz carrega tantas mortes?
Que mortes carregam a paz?