A vida é um relógio e nós somos os ponteiros

No tic tac desse relógio como ponteiros presos a seu pusher, seguimos em sentido horário, nesse movimento circular de rotação que acontece em um plano, sempre da direita para esquerda; em alguns momentos esse relógio nos joga para cima em outros para baixo, mas nunca para trás, voltamos para o ponto original que é o topo.

E assim o relógio funciona nessa constante dinâmica, embora caminhe para frente esse movimento circular acaba por despertar uma sensação de déjà vu; os ponteiros passam pelos mesmos pontos apesar de não serem os mesmos, porque assim é a vida, nada é igual, por mais semelhante que se possa parecer; inclusive os ponteiros que cansados desse movimento não conseguem observar as metamorfose que sofreram ao longo desse compasso.

E por trás desse mecanismo, invisível aos nossos olhos, têm-se cogwhell que alavanca a vida controlando sua velocidade, nem acelerado nem vagarosamente, mas de maneira absolutamente perfeita para que desta maneira, todos tenham a mesma oportunidade de um dia subir ao topo e lá permanecer.

E, assim a vida segue noite e dia sem parar.